quarta-feira, 16 de abril de 2008

Autismo



O que é?

É uma alteração "cerebral" / "comportamental" que afecta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia.

O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo ou seja existem perturbações das relações afectivas com o meio.

A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal, etc...

Doenças e Deficiências mentais

No desenrolar do nosso trabalho temos encontrado bastante informação e, no meio de tanta coisa decidimos que existem algumas deficiências mentais que de certa forma, podem levar a uma doença mental. Isto acontece porque o que acontece com alguma frequência é que, uma pessoa que sofre de uma deficiência mental sofre também de perturbações mentais. Visto que isto acontece com alguma regularidade decidimos então englobar no nosso trabalho duas deficiências mentais que "provocam" perturbações mentais que são: o autismo e a hiperactividade.

Inquéritos

No intuito de ficarmos a saber mais sobre o conhecimento que a sociedade tem sobre este tema, nós (grupo 3) decidimos realizar um inquérito com algumas perguntas básicas.
Os resultados foram os seguintes:

Visita ao Hospital S. João (departamento de psiquiatria)


No passado dia 11 de Fevereiro de 2008, segunda-feira, nós o grupo 3, deslocámo-nos ás instalações do Hospital S. João para procedermos à entrevista marcada previamente, com a Dr. Manuela Moura, psiquiatra do hospital em questão.

Saímos da escola por volta das 13h da tarde para conseguirmos chegar a tempo ao hospital, uma vez que tínhamos a entrevista marcada para as 14h30m.

Quando chegamos ao hospital fomos recebidos muito bem pela Dr. Manuela Moura. Desde logo nos sentimos à vontade, o que nos facilitou alcançar mais facilmente os objectivos pretendidos.

Uma vez iniciada a visita, a Dr. Manuela Moura apresentou-nos a enfermeira Paula, que é a enfermeira chefe do serviço de psiquiatria e um outro médico psiquiatra.

Depois de apresentadas as pessoas envolvidas nesta actividade passamos à visita de algumas das instalações do serviço de psiquiatria. Visitamos o Hospital de Dia que é uma das instalações. O Hospital de Dia corresponde ao sector do serviço de Psiquiatria que alguns pacientes frequentam em regime parcial (das 9 às 16h), numa altura em que estão em transição do internamento de agudos para a consulta ou então numa fase em que nem estão suficientemente compensados para apenas frequentarem a consulta, nem estão tão descompensados para precisarem de internamento completo. Ficamos a saber que nestas instalações os doentes ocupam o seu tempo praticando várias actividades, tais como: pintura, jardinagem, escultura, jogos diversos, entre outras. Neste sector as patologias mais frequentes serão a psicose esquizofrénica (sobretudo em pacientes com dificuldades em aderir à medicação, ou naqueles que, fruto da deterioração intelectual que a doença acarreta, precisam de treinar competências de comunicação, interacção, motivação, etc.), perturbações de personalidade (em que por ocasiões de situações de crise – dificuldades económicas, familiares, sociais, laborais – os pacientes precisam de uma retaguarda hospitalar acrescida), e síndromes depressivos (nos quais é importante conter a tendência ao suicídio e proceder a ajustes da medicação de maneira supervisionada e mais rápido do que o conseguido em regime de consulta).

Das instalações, só o Hospital de Dia foi possível visitar. Não podemos visitar a parte do internamento agudo, uma vez que alguns doentes não se encontram em perfeita consciência para autorizar ou não que os víssemos, também não nos foi possível falar com nenhum dos doentes.

Depois do Hospital de Dia dirigimo-nos para a sala do Director dos serviços de psiquiatria. Já na sala começamos uma longa conversa com a Dr. Manuela, a enfermeira Paula e o Director.

Inicialmente, tínhamos pensado em dirigirmo-nos ao hospital para realizar uma entrevista planeada, mas depois de entrarmos na sala do director verificamos que não seria isso que iria acontecer, pois a suposta entrevista tornou-se num diálogo mais generalizado sobre as doenças mentais.

Nesta conversa foi-nos possível perceber de uma forma mais simples alguns assuntos de que já tínhamos conhecimento, mas que não conseguíamos perceber muito bem, nem sabíamos como passar essa informação para a sociedade.

De uma forma sintética, nesta conversa falamos de vários tipos de doenças, das mais ás menos frequentes, das mais às menos graves, das razões que nos levam a sofrer deste tipo de doença, já referidas anteriormente, falamos também nas consequências de cada tipo de doença, constatando que existem doenças que podem levar à morte (suicídio e/ou homicídio).